domingo, 3 de maio de 2015

BDSM - Resumo: Parte 2


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24/7 (Supra sumo):  Relacionamentos 24/7 são relacionamentos sérios, tidos como o ápice de um relacionamento BDSM. O supra sumo ocorre quando o Bottom pertence ao Top 4 dias durante todos os dias da semana, isso não quer dizer que ele pratique ou esteja com o seu Top durante todo este tempo, mas sim que o Bottom se sinta propriedade do Top durante todo o tempo. O relacionamento 24/7 é um termo "filosófico" condizente às relações de entrega constante.

Para que o 24/7 exista, não é preciso que o Bottom viva na mesma do Top ou que pratique toda hora - o que é humanamente impossível - basta que o sentimento de posse seja diário.






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História do BDSM: Pode-se usar o marco sobre o início do BDSM 1918 como o início do BDSM que conhecemos, quando a revista "London Life" começou a ser lançada, é a primeira revista comercial de cunho fetichista que ouve-se falar, anos após, em 1946, a bizarre Magazine também explorou o universo fetichista com fotos profissionais e entrevistas.

O BDSM teve seu início com a Leather Subculture, um grupo formado por  militares, motoqueiros e aficionados por couro. A LS era também um grupo ativista homossexual, os mesmos protestavam contra a homofobia e a favor dos direitos de ter-se prazer sem ser considerado doentio ou anti ético. Devido às regras do exércitos implantadas dentro do BDSM, era preciso começar como Bottom, nenhuma pessoa iniciava-se como Top, era preciso passar por todo o processo hierárquico para após ser dominador, sádico ou qualquer tipo de TOP.

O BDSM nesta época era exclusivamente homossexual, era praticado pelo público homossexual masculino, e por ser homossexual, logo chegaram as homossexuais e aderiram à subcultura. Só depois de muito tempo surgiram heterossexuais no BDSM.

Por incrível que possa parecer, o BDSM nasceu com o nome de SM, não haviam hierarquias DS, SSC ou coisas do tipo, tudo era 100% prático. Anos após O GMSMA(Gay Male SM Activist) criou a base chamada de SSC(São, Seguro e Consensual), esta base ética excluía algumas práticas e dizia que toda prática deveria ser 100% sã, segura e consensual.

Insatisfeito com a definição cheia de lacunas que o SSC continha, Gary apresentou um projeto em um documentário, dizendo que não existem práticas 100% seguras, e que deve-se ter consciência disso, e assim nasceu a base que chamamos de RACK(Tara Consensual  Consciente de Risco).


Aqui pode-se ler sobre a história do BDSM com melhores detalhes.

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Alguns termos utilizados no BDSM para descrever falsos adeptos e pessoas de risco no meio SM.

Sycko: Sycko é a pessoa que prega um BDSM fictício, não respeita os limites dos seus parceiros e diz que submissas não têm direitos, apenas obrigações. Syckos são facilmente identificáveis, pois a todo tempo procuram mulheres  100% submissas, dentro da base TPE, também costumam dizer que ele que manda e que "submissa deve saber o lugar dela", todo cuidado com esse tipo de pessoa é pouco, syckos são verdadeiros psicopatas e pouco se importam com a consensualidade, só desejam satisfazer a si mesmos.

Wannabe: O famoso "Fala, mas não faz". Wannabes têm o costume de se vangloriar de coisas que não fizeram, dizem ser adeptos de "N" práticas, porém nunca fizeram o que falam. Wannabes costumam dizer coisas sem sentido porque não possuem conhecimento,  esses "seres mágicos" criam regras próprias, um BDSM próprio e fazem de tudo para que isso faça sentido. É fácil também identificar um Wannabe já que ele costuma falar demais e fazer de menos, além de não ter nenhum embasamento em suas teorias.

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Red Flag:
O termo "Red Flag" é usado para descrever um traço pessoal ou comportamento que é comum em pessoas que são prejudiciais para os outros. Quando conhecer alguém novo, é muito importante olhar para esses sinais de alerta, pois eles podem dizer que algo está muito errado, ou mesmo muito mal. As red flags podem ser aplicadas a qualquer sexo, ou qualquer papel ou relacionamento. Dom, sub, macho, fêmea, transporte, switch, hetero, homo, bi, pan, amizades, relacionamentos d / s, casamentos, parentes, relações de trabalho, etc. Eles não são específicos de determinado gênero, orientação, ou relacionamento. Texto original aqui. Retirado do site: Kinkylittlegirl

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