sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Resumo das bases que envolvem o BDSM

BDSM e suas bases ( Resumo ):
Resumos criado por Don Alighieri e Vince

SSC = São, seguro e consensual.

No SSC todos os envolvidos devem estar mentalmente saudáveis, agir com consensualidade e acima de tudo com segurança. SSC é a segunda base mais rígida do BDSM, creio eu, onde muitos dos fetiches não podem ser inclusos porque oferem riscos reais aos envolvidos, mesmo que controlados. SSC é uma base mutio conhecida pelo uso de uma palavra ou gesto de segurança.


RISSCK = Fetiche consensual, Seguro e são com riscos informados.

É um SSC bastante técnico. Cheio de análises de risco - e que naturalmente comporta coisas mais complicadas que uma simples chicotada, mas ainda assim seguras e sâs. RISSCK também possui palavra de segurança. Ele é muito mais focado em relações 24/7.


RACK = Tara consensual consciente de risco.

Criada para se contrapor ao SSC. Enquanto no SSC as pessoas estão seguras pela safeword, no RACK elas estarão conscientes do risco.

Risk-Aware (determinação de riscos): Ambos, ou todos o parceiros, estão bem informados dos riscos envolvidos na atividade proposta.

Consensual: Conhecido esses riscos, ambos ou todos os parceiros, de espontânea vontade, oferecem um consenso preliminar para realizar a dita atividade.

Kink (perversão): A atividade tida como classificada como sexo alternativo.


PCRM = Prática consensual com risco mínimo.


A expressão RACK é mais exata do que a expressão SSC, entretanto mesmo assim não é perfeitamente exata, por isso proponho um novo conceito, segundo o qual as práticas do BDSM devem ser Consensuais, almejando-se sempre o risco mínimo ou a minimização máxima dos riscos; logo, a expressão correta deve ser Prática Consensual com Risco Mínimo. Essa nova expressão, a PCRM, além de ser mais exata, também elimina um termo que, pelo menos no Brasil, é pejorativo, o de “tara”; pois que não nos considero tarados, muito menos anormais, e sim apenas pessoas que admitiram a sua natureza e a exercem de modo sadio e dentro da lei, diferente da hipocrisia dominante que tenta negar seus instintos ou dos desejos “feijão-com-arroz” dos baunilhas.


PRICK = Fetiche consensual com responsabilidade pessoal informada.

No PRICK coisas que não são seguras podem ser praticadas, ele é focado em cenas, inclusive profissionais.

PR - Responsabilidade pessoal - Significa que a responsa é de quem aplica em segundo lugar, e de quem pede em primeiro.

I - Informado - Significa que essa responsabilidade sobre o que será feito é avaliada e transferida aos devidos autores.

CK - Fetiche consensual.

No PRICK não se analiza risco. Apenas se assume a responsabilidade sobre ele, onde há termos assinados. Aqui pode-se usar espetos, pregos grandes, geralmente usado nas cenas mais hardcores em vídeos de sites pornográficos. Tudo é permitido desde que haja um termo e a pessoa assine neste.

E... Existe uma outra tríade para cenas, chamada CCC
(Commited, Compassionate and Consensual).


Nela a ideologia permite coisas até relativamente perigosas (que não entrariam em nenhuma tríade com Safe e Sane no meio) - mas preza pela compaixão (atenção ao estado físico e psicológico do bottom) e pelo compromisso (cumprir o que foi acordado sem deslizes).
É outra tríade que serve bastante à relacionamentos TPE, porque bota a responsabilidade integralmente nas mãos do Top.







sexta-feira, 12 de abril de 2013

Aiquemofilia.



Atenção, esta é uma prática de risco:

Este artigo não é um guia prático, portanto não ache que só porque você o leu até o fim, estará pronto para cortar Bottom's por ai ou estará pronto para utilizar os materiais citados. Isto só te dará conhecimento teórico. Procure um mentor que te ensine na prática como usar os materiais, ou tente utilizá-los com um só parceiro fixo.

O mal uso desta prática pode causar hemorragia e até mesmo a morte.


Muitos acham bonito ver imagens Cutting, porém quais os ricos desta prática ? Quais cuidados devo tomar ? Quais materiais são ideais ?

Aiquemofilia é  o fetiche por todo e qualquer objeto cortante, mas nem todo e qualquer objeto deve ser utilizado. Antes de começar, já deixo avisado que a aiquemofilia não é uma parafilia barata de se manter se  a pretensão for fazer com os devidos cuidados.

Posso utilizar quais materiais ? Na teoria qualquer objeto cortante, porém é por sua conta em risco, muitos materiais são reutilizáveis ou derretem se colocados em uma autoclave, ou seja, você assume o risco de transmitir doenças sanguíneas, pegas pelo ar e outras porque o material entrou em contato com o ar e mesmo lavado ainda estará infectado por alguns vírus.

Posso usar aquela faca da minha mãe que está na cozinha ? Sim, pode, mas não deve. Essa faca está em contato constante com o ar, carne, esponjas que já passaram por mais objetos sujos. A chance de infecção ao utilizá-la é grande.

O problema é nem mesmo o álcool limpa completamente um objeto, então mesmo que o utilize, ainda há a chance de contrair doenças quando utilizá-los.

Nunca utilize materiais de ferro, ou seja, que oxidam e possam até mesmo transmitir tétano. Muitos gostam de brincar com riscos, porém vamos lembrar que a responsabilidade dos envolvidos é dos envolvidos, portanto se você quer por a sua conta em risco, a coloque, mas caso contraia alguma doença ou desenvolva algum problema por causa dos cortes, já saberá o porquê. Nem sempre brincar com riscos é algo divertido. O mais fácil e barato pode custar caro, a única coisa que eliminaria qualquer vestígio seria um Autoclave, porém a maioria dos materiais derreteriam se postos dentro.

Quais os materiais mais indicados então e como utilizá-los ?


Bisturi:
Bisturis seriam os objetos mais indicados para esta prática, e claro, que sejam descartados de maneira correta. Para utilizá-lo é preciso saber o que se faz, pois sua lâmina tem corte extremamente eficaz e utiliza-lo sem saber como pode ocasionar até mesmo a morte de seu parceiro.


O indicado é que procure uma pessoa que saiba como utilizar ou teste o corte em carne, e quando chegar ao "enfim", não usar força sobre a pele para que o corte não seja profundo e cause hemorragia.

Máscara:
A máscara deve ser descartável e utilizada da forma correta.



Como utilizar:
Lave suas mãos. Se certifique que lava suas mãos cuidadosamente com água e sabão antes de pegar na sua máscara cirúrgica.

Siga as instruções disponibilizadas pela marca da máscara cirúrgica. Todas as marcas especificam para não usar a máscara se esta tiver sido previamente usada ou retirada da embalagem. Deve ser usada uma máscara nova em cada utilização.

Coloque a máscara cirúrgica com as mãos limpas. Uma tira de metal irá dobrar para se ajustar ao seu nariz; se certifique que esta tira de metal está cobrindo o seu nariz e não a sua boca. Se a tira estiver cobrindo a sua boca, então a máscara está colocada ao contrário.

Amarre os elásticos para prender a máscara no seu rosto. Se certifique que os elásticos estão bem amarrados, mas não de forma desconfortável. Depois de amarrar os elásticos, a máscara deve estar cobrindo a sua boca, nariz e queixo.

Depois de ajustar a máscara ao seu rosto, lave suas mãos. Não toque na máscara novamente até que precise retirá-la, mas certifique-se de lavar suas mãos antes de tirá-la ou tocar na máscara por qualquer razão. Não toque no lado exterior da máscara; tente mexer apenas no interior ou nos elásticos. Lave novamente suas mãos depois de retirar a máscara.

Para jogar fora a máscara, enrole em um saco plástico fechando de forma segura. Lave suas mãos uma última vez depois de jogar fora a máscara cirúrgica.

Luva descartável:
Luvas compradas em farmácias ou varejos.


As luvas devem ser utilizadas sempre que a prática for feita, e descartadas após seu uso. As indicações para seu uso são as mesmas que para a máscara cirúrgica. A luva possui diversos tamanhos, portanto utilize luvas adequadas, com a numeração ideal para você, isso e importante para evitar que ela rasgue enquanto estiver usando.

Formas de descarte:
Por serem materiais infecciosos, devem ser descartados de forma devida. Aqui listarei quais as formas. O bisturi deve ser posto dentro de uma garrafa plástica antes de descartado.

Saco de lixo hospitalar:
O saco de lixo hospitalar deve ser utilizado uma vez e lacrado em seguida. Basta jogar nele todo o material utilizado e amarrar a ponta. Basta entregá-lo ao posto de saúde ou hospital mais próximo.
Descarpack:
O descarpack é uma caixa onde se coloca material infeccioso. Ele deve ser preenchido até a marca de segurança e entregue em postos de saúde ou hospitais. A marca de segurança é a risca pontilhada preta, que pode ser vista na imagem abaixo.





domingo, 17 de fevereiro de 2013

Direitos dos dominadores e submissos.

Temos que lembrar SEMPRE que BDSM é algo consensual.

Todo dominador tem o direito de recusar uma serva, deixar de ir a encontros ou festas e também de não realizar algum fetiche que ela tenha se ele não o agradar.

Todo submisso tem o direito de recusar um dom, deixar de fazer algo que o dom mande em uma festa, e até abandonar a coleira se ele força-lo a fazer algo que odeia.

Apenas o dono da pessoa submissa deve impor regras a ela, sendo assim qualquer um que diga "você TEM que fazer isso com a sua submissa ou não não é dom" está errado. As regras são impostas pelo casal e não por terceiros.

Essas são regras impostas pelo SSC e pelo SSS, portanto ninguém, dominador ou submissa, é obrigado a seguir regras de outros, opiniões sobre a própria relação ou uma verdade absoluta. Uma vez que há o contrato e a consensualidade contida nele, nenhuma as partes deve quebra-lo, ferir o consentimento do parceiro e obriga-lo a fazer algo porque em algum canto alguém disse que ele é obrigado a seguir.

Consensualidade e bom-senso são as regras imutáveis do BDSM, portanto leiam o que significa "consensualidade" no dicionário antes de sair dizendo que o submisso é obrigado a fazer tudo que o dom manda ou que o mestre deve dominar alguém todos os dias.

Sou do time que luta pelo BDSM verdadeiro, que busca o prazer sem estupro, espancamento ou humilhação verdadeira.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Explicando o sadomasoquismo.


Sadomasoquismo: este incompreendido

O termo sadomasoquismo (SM) designa uma tendência para práticas sexuais que incluem as idéias de dominação e submissão ou de impingir ou receber estímulos dolorosos mais ou menos intensos ligados ao prazer, bem como a idéia de diversos tipos de sofrimentos impingidos a si ou ao(s) parceiro(s). O termo “sadismo” refere-se ao escritor francês Donatien Alphonse François, o Marquês de Sade, e o termo “masoquismo”, ao escritor austríaco Leopold Ritter von Sacher-Masoch, que da mesma forma que Sade, punha em prática na sua vida cotidiana as fantasias de castigos corporais, de humilhações, imaginados nos seus romances.


As tendências sadomasoquistas existem, em maior ou menor grau, em qualquer pessoa e fazem parte das múltiplas expressões da complexa sexualidade humana, apesar de, muitas vezes, encontrarem-se reprimidas em cantos obscuros do inconsciente ou, mesmo vindo à consciência sob forma de sonhos ou fantasias, jamais serem expressar na prática. Por outro lado, existem muitíssimas pessoas em todo o mundo que exercitam esta sua porção sadomasoquista, especializando-se em técnicas sádicas, masoquistas ou em ambas, constituindo estes últimos os verdadeiros sadomasoquistas, na mais pura acepção da palavra.


Uma relação sadomasoquista pode se apresentar sob formas muito variadas: relações estáveis e duradouras, eventuais e fortuitas, heterossexuais, homossexuais, bissexuais, em duplas ou em grupos. Suas expressões são tão variadas e distintas quantas são as expressões da sexualidade humana. No entanto, ao contrário do que pensam muitas pessoas, não há nada de pervertido ou violento: o SM é uma prática relativamente comum, na qual pessoas praticam técnicas diferentes, mas estão de pleno acordo com o que será feito. Paradoxalmente ainda hoje em dia o sadomasoquismo é visto pela Psiquiatria clássica como um desvio de sexualidade, incluída na lista das ditas “parafilias”, e encarada como uma doença em potencial ou um processo patológico.


A grande incoerência está que mesmo Sigmund Freud já descrevia o SM como uma fase normal do desenvolvimento infantil e sob este tema, seu discípulo Wilhelm Reich muito discorreu, identificando detalhadamente a fase masoquista e a fase sádica como etapas consecutivas da chamada fase anal (dos 2 aos 3 anos de idade). Apesar do diagnóstico ainda figurar na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde, a maioria dos psiquiatras e dos psicólogos já entendem o SM como uma expressão aceitável da sexualidade, quando ocorre de forma consensual e livre entre pessoas adultas e em plena consciência de seus atos. Tapas, chicotadas, mãos amarradas, boca amordaçada: os psicólogos e os psiquiatras estão chegando à conclusão de que o sadomasoquismo não é doença e pode até dar mais satisfação a algumas pessoas do que o sexo convencional.



Há uma regra básica que deve ser seguida sempre: tem que haver consentimento. Como qualquer contato sexual, nenhum ato sadomasoquista pode acontecer sem a concordância do parceiro. E não é só isso: mesmo que os dois estejam de acordo, a prática não pode deixar lesões sociais, físicas e psicológicas. Ou seja, só é possível experimentar alternativas radicais quando há total respeito e confiança entre os parceiros.



Segundo a Organização Mundial de Saúde, classificado sob o número F65.5, é sadomasoquista aquele que tem "preferência por um atividade sexual que implica dor, humilhação ou subserviência. Se o sujeito prefere ser o objeto de um tal estímulo fala-se de masoquismo; se prefere ser o executante, trata-se de sadismo. Comumente o indivíduo obtém a excitação sexual por comportamento tanto sádicos quanto masoquistas (CIDX, 1994)". Na década de 80, a Associação Americana de Psiquiatria tirou o sadomasoquismo da sua lista de desajustes mentais. Ou seja, pelo menos nos Estados Unidos, ele deixou de ser considerado uma doença. Nossa sociedade, no entanto, é mais moralista que a deles, o que justificaria o fato de que muitos especialistas brasileiros continuam mantendo a opinião tradicional.


Mas o fato é que deixou de ser absurda a idéia de que algumas pessoas se satisfazem quando sentem dor ou quando passam por situações humilhantes. Homens e mulheres que têm dificuldade de se entregar completamente no ato sexual, por exemplo, podem sentir-se paradoxalmente liberados dessa cobrança quando estão amarrados. Assim, inteiramente expostos ao parceiro e sem poder opor-se aos avanços dele, forçam-se a se envolver completamente no sexo. dessa forma, terão mais prazer. E não há nada de errado nisso.



Com freqüência as pessoas de fora da cena (do "meio BDSM") não vêem o "appeal" em nenhum dos jogos, aparentemente dolorosos, praticados pelo pessoal SM. O que há de agradável em ser golpeado? Qual a graça em ser machucado? Bem, pense nisso: você já teve sexo intenso e depois notou marcas de mordidas no seu pescoço, mordidas que você nem se lembrava que tinha levado? O que aconteceu foi que seu parceiro mordeu você, COM FORÇA, com força suficiente para te marcar, e tudo o que você sentiu foi outro arrepio de prazer. Se te mordessem assim tão forte numa ocasião em que não existisse sexo, você gritaria, porque isso machucaria muito.



Mas, quando você está sexualmente estimulado, a sua tolerância à dor aumenta, e o estímulo que habitualmente você sente como dor se torna, então, prazeroso. Outra explicação comum é que o cérebro produz endorfinas, anestésicos naturais, para compensar a dor. E você, na verdade, acaba se livrando da sensação de dor. A sensação de bem estar, extremamente gostosa que vem junto com o exercício físico continuado, o chamado "runner´s high" vem de forçar o corpo dolorosamente por tanto tempo que as endorfinas acabam por arrebatá-lo; a sensação que você tem depois de comer algo apimentado vem da mesma origem; e é isso que faz com que os praticantes de SM sintam prazer em serem açoitados ou espancados, ou seja, lá o que for. Não é dor; é prazer! Todos os atletas que são "doidos por exercícios" são essencialmente masoquistas que gostam de desgastar seus corpos para terem a resposta química.



Então, aquele seu amigo que adora ser espancado pode, na verdade, estar sendo muito menos masoquista do que você é quando faz uma corrida! Um ato SM é então muitíssimo próximo a uma situação de jogo ou a um evento teatral: os adultos se permitem a realização de suas fantasias, tal qual as crianças brincam de “faz-de-conta”. Tanto isto é assim, que comumente o ato SM é chamado de “cena”.



Antes que se parta para uma cena SM, é necessário um bom conhecimento entre os parceiros e a criação de uma noção de respeito e confiança que se processa por uma etapa de negociação e estabelecimento de limites e objetivos, sendo bastante comum também a instituição de uma palavra de segurança (“safe word”).



para ser usada em situações de emergência. Felizmente, a maioria das atividades SM, tais como "bondage", "spanking" e provocação (humilhação), não são tão severas e você pode começar de forma "light" e aumentar a intensidade de acordo com o ritmo dos dois. Preste atenção no que você está fazendo, use o bom senso e você não se arrependerá.



Em geral, comece devagar e PRATIQUE! Você aprenderá rapidamente, se divertirá ao longo do caminho e então, passará apenas por situações com as quais tem sonhado!



Fonte: BDSM_MG

domingo, 10 de fevereiro de 2013

BDSM Sadio x Invasão da vida social, pessoal e empresarial.

Como todos sabem, o BDSM DEVE ser consensual, portanto nenhum dominador ou dominadora tem o direito de proibir a submissa de andar com amigos de infância ou proibi-la de falar  o colega de trabalho se isso fizer mal a ela. o BDSM é uma prática sadia que exige consensualidade e bom-senso, portanto qualquer submissa que for obrigada a fazer algo que a prejudique poderá recusar e retirar a coleira do seu dominador.

Há casos e casos, portanto não é porque uma submissa deixou de trabalhar porque seu dom a sustentaria que isso será possível com você. E quando se separarem ? Tudo deve ser avaliado, inclusive falando de fatores que envolvem o seu bem-estar e a sua vida estável.

Caso 1(Empresarial) - Se a relação acabar, onde morará ? Onde trabalhará ?

Caso 2(social) - Se o seu dominador estiver ausente ou não morar contigo, quem te levará ao hospital caso adoeça ? Se houver uma briga, quem te ajudará ? Afinal, não tem mais amigos.

Caso 3(sentimental) - Depressão, luto e sentimentos "negativos" fazem com que a pessoa se abale profundamente, portanto uma punição aumentará a carga negativa, e com certeza será um ato desumano. Abusar de uma pessoa debilitada é contra as regras da vida, e não apenas do BDSM.

Uma submissa não deve ser castigada quando estiver deprimida ou de luto, devemos respeitar os sentimentos das pessoas submissas, elas não são lixo !

Como uma prática sadia, o BDSM não deve interferir na vida social ou empresarial da pessoa, devemos respeitar isso.

Sanidade, disciplina, bom-senso e consensualidade são os fatores mais importantes do BDSM então lembre-se ! Você não é literalmente obrigado a fazer algo e tampouco deixar da sua vida porque um rapaz com "dom" no nick ordenou.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cuidados a se tomar quando se é dominador:

Todos tem limites, os subs que dizem não ter limites precisam ser adestrados ou evitados, muito provável que sejam masoquistas em potencial e acham que o BDSM se resume a dor ou são apenas curiosos em busca de sexo apimentado.

Você tem todo o direito de cobrar pela sessão em dinheiro ou presentes mas, deixe isso claro desde o início.

Não assedie o escravo alheio, tenha a capacidade de ter seus próprios escravos.

Não chantageie o escravo alheio, guarde a sua inveja pela devoção dele ao dono, por trás da sua máscara. Chantagem é crime.

Não chantageie o seu escravo, trair a confiança de alguém é imoral e chantagem é crime.

Respeite os limites e a segurança de quem está sob seus cuidados.

Se não tem paciência para o adestramento, não o faça, procure um/a adestrador/a de confiança que irá adestrar seu escravo/a iniciante. O adestramento requer altas doses de paciência, perspicácia e conhecimento, caso contrário, o sub sentir-se-á frustrado e o seu adestramento falhou.

Adestramento não é posse, o escravo não é seu, respeite os limites dos donos e do escravo, vá até onde lhe confiaram para ir.

Você não é mistress nem mestre se nunca foi mentor de alguém, galgue um degrau por vez.

Ensine boas maneiras a seu escravo, as pessoas lhe conhecerão através deles.

Não saia a caça de escravos, coloque-se no seu lugar, são eles que devem vir até você.

Texto da minha amiga: Flau Coutinho.

Cuidados a se tomar para quem quer ser dominado:

Não tenha pressa, submissão não é sexo casual, fique atento para os dons ou dommes que numa simples conversa onde vocês estão apenas se conhecendo já lhe trata como posse deles, como objeto ou como lixo. Você é sub mas, é dono de suas vontades, por enquanto.

Se a domme ou dom cobram pela sessão, não os tratem por prostitutos, você tem sua fantasia com acessórios e ter uma domme/dom que se encaixe nela, tem seu custo, podem negociar o custo dos acessórios ou presentes.

Cuidado com fotos, muitos dons/dommes fotografam e depois fazem chantagem.
 O mesmo cuidado com as conversas em privado que podem ser copiadas e usadas para chantagens.

Converse, converse e converse, tire suas dúvidas, busque referências sobre a pessoa, certifique-se de que a pessoa com quem conversa e pretende se entregar é digna de confiança.

Não fique barganhando dons/dommes, se quer aquela pessoa se esforce para tê-la, não se coloque em leilão.

Alguns dominadores/as vão te colocar a prova para te testar e te conhecer melhor, sujeite-se com afinco, se é a coleira dele/a que você quer.

Se tens dono/a, não saia caçando outro/a, devolva a coleira e aí sim comece a negociar com outro/a mas, lembre-se de que se o dominador/a não respeitou outro dominador/a, não irá respeitá-lo/a também.

Deixe claro seus limites, combine a palavra de segurança e se preciso for, faça um contrato assinado por ambas as partes.

Não deixe o seu dom/domme invadir a sua vida pessoal, quando a relação não extrapola esse limite.

Texto da minha amiga: Flau Coutinho.