quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Baunilha

O que é Baunilha (vanilla):



O oposto de BDSM é chamado sexo baunilha (vanilla), um termo que grosseiramente se refere a sexo sem qualquer elemento de BD, DS, ou SM. As distinções entre sexo de vanilla, foreplay, e BDSM não são claras.

Sim, é possível misturar o sexo baunilha (comum, convencional), foreplay (preliminares) e o BDSM, assim uniríamos o útil ao agradável. É incoerente alguém ter uma relação 24/7 e não assumir ter momentos baunilha e foreplay, afinal somos todos humanos e precisamos de momentos normais, sadomasoquistas e de carícias.

O sexo baunilha é a relação sexual que não envolve BDSM ou algum fetiche, é literalmente o trivial e "formal".

Profiles baunilhas em redes sociais são perfis que adeptos utilizam para se socializar com os "de fora" sem expor a própria imagem e a vida social.

A imagem distorcida.

Se já não bastasse a indústria pornográfica temos os falsos mestres, na maioria são sádicos que acham-se no direito de driblar as leis do SSC e fazer das servas o que bem entender. Não serei hipócrita em dizer que só existe isso no meio BDSM, isso acontece em todos os meios, sempre haverão as maçãs podres que farão com que o todo seja mal visto.

É constante a reclamação de servas que deixam de servir porque os mestres desejam apenas agredi-las e fazer o que bem entender e quando entender, não há respeito e tampouco consensualidade. Ser um mestre é ser um tutor, pai, amante, dominador e amigo, não é algo que qualquer um consiga. Talvez muitas pessoas optem por servir ou dominar por ser algo complexo e o simples não agrada-las da mesma forma.


Então sádicos, ser mestre é ser o topo de uma longa e complexa jornada, portanto não se intitulem algo que estão longe de ser,

Supra Sumo

O 24/7 é um termo usado no meio SM para designar as relações de servidão, submissão, dominação e/ou escravidão entre parceiros, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Resumidamente, o supra-sumo é a relação diária entre um mestre e seu(s) servo(s) onde há a disciplina na prática de forma literária. Podemos dizer que é uma relação que prioriza a verosimilhança com as relações escravagistas ( escravos ), porém dizer isso seria minguar a relação ao todo, pois ninguém vive de escravidão 24 horas todos os dias, tampouco gostaria de ser tratado de tal forma.


Existem muitas percepções sobre este estilo de vida, porém não há como comprovar o que é ou não errôneo desde que não fuja da consensualidade imposta por ambas as partes.

Aqui vai uma explicação de um dom, amigo meu, que respeito muito:

Dominus ater:


A relação 24/7 é utópica, no sentido de que é impossível viver 24 horas por dia 7 dias da semana com outra pessoa, seja relação BDSM ou baunilha, na minha opinião esse nome existe para denominar uma relação BDSM aonde o DOM exerce dominação 24 horas por dias os 7 dias da semana, e a escrava sente ser dominada, controlada e cuidada pelo DOM 24 por dias os 7 dias da semana, sem necessariamente, quando ele tiver que ir no banheiro ela ir junto, ou quando ele for trabalhar levar ela ao trabalho e deixar amarrada ao seu lado.

Antes de ser DOM, RAINHA, escravo(a) ou sub, nós todos somos humanos, com deveres, afazeres e vida social, é impossível repito, estarmos 24 horas 7 dias da semana com nossa sub ou escrava, mesmo que se more sob o mesmo teto.

O supra sumo da relação 24/7 esta em o DOM ter certeza de que a sub faz parte dele da mesma forma que a sub sente que o DOM é parte dela, se for necessario que uma sub mostre fotos pra provar que fez o que o DOM ordenou, então um dos dois esta no lugar errado, o que mais tem acontecido hoje em dia, por carência, por solidão, é deixarem a relação BDSM o mais parecida possível com a relação baunilha.

claro que o DOM e a sub podem ser casados, claro que podem ou não morar sob o mesmo teto, mas nunca devemos esquecer a grandiosa diferença que existe numa relação baunilha e numa relação BDSM.

Pra mim a única regra no BDSM que deve ser imutável é o SSC, tem que ter SANIDADE, tem que ter SEGURANÇA, e principalmente CONSENSUALIDADE, as outras regras podem ser moldadas, adaptadas e reestruturadas, para que cada relação BDSM seja o mais prazerosa possível para o DOM ou RAINHA, para a sub ou escravo(a) , sempre tendo como imutável o SSC.

Minha opinião final é: pode SIM existir relação 24/7 o DOM e a sub morando na mesma casa, morando em casas separadas e até morando em estados ou cidades diferentes, EU nem tentaria ter uma relação 24/7 morando em outro estado de minha sub, mas nem EU nem nenhum outro pode tirar o direito de algum DOM ou sub de querer viver uma relação assim,.

Direito, respeito e liberdade!!!

Direito de DOMs e RAINHAS subs e escravas, viverem o BDSM como lhes da prazer.

Respeito para que as relações BDSM sejam vividas com intensidade, mesmo que sejam com praticas que FULANO ou SICRANO não gostam ou ache erradas, pois cada pessoa vive sua relação como achar melhor.

Liberdade, pois todos nós nascemos livres, e temos tanta liberdade que temos direito até de nos tornarmos escravos de nossas vontades.

BDSM não significa quem sabe mais de regras, mas quem vive o REAL, quem tem coragem de vivencias suas vontades com outra pessoa que compartilha dos mesmos desejos, vamos vivenciar o BDSM.

Coleiras.



A coleira na vida BDSM é algo sério. É um símbolo de comprometimento de submissão e tem a mesma importância que um anel de noivado. A coleira não só simboliza o comprometimento, amor, posse e devoção como também qualifica honra, respeito e confiança. Coleiras podem ser feitos de materiais leves como algodão, ou materiais pesados como o couro. As coleiras tradicionais são feitas de couro ou metal e possuem anéis. Há também coleiras específicas para exibição, que normalmente é mais para efeito visual do que funcional, dependendo de como foi feito. Como usar uma coleira tradicional pode interferir na vida profissional e social da pessoa, submissos (as) muitas vezes usam gargantilhas. Estes podem ser de pérolas, fitas ou qualquer outro tipo de colar. Coleiras geralmente oferecem fivelas, tiras, ganchos travas e outros anexos. Coleiras de metal também são utilizadas por alguns e colares com trava também são considerados coleiras. Uma minoria escolhe usar uma coleira com cadeado permanente (a trava é acionada e não há como abrir), e só é possível ser retirado cortando a coleira. Segue abaixo exemplos de diferentes tipos de coleiras.









Coleira de consideração ou Proteção.

Esta coleira é tradicionalmente usada no começo do relacionamento. A coleira de consideração sinaliza para outros dominadores e submissos que está se formando um potencial relacionamento sério. Esta coleira é oferecida de forma séria e com intenção. O submisso (a) que aceitar esta coleira é igualmente sério no entendimento de que o relacionamento está em um estágio diferente. Esta coleira em particular é usada por um novo submisso em vários eventos que ele/ela estiver sob proteção do dominador. Você já deve ter visto esta coleira em uma play junto com um dominador que garantiu proteção. Toda a aproximação com o submisso que utiliza essa coleira deve ser feita através do dominador de quem está sob os cuidados. Normalmente a coleira é colocada no (a) submissa antes da festa/evento/play de forma que seja visto por todos e tirada depois. Deixando bem claro que serve apenas para proteção. Durante este tempo, no entanto, a submisso irá atuar exatamente como se fosse propriedade do dominante em qualquer área da servidão. Com esta “proteção” o escravo não pode participar de uma cena ou play sem a permissão, e em muitos casos, a presença do dominador responsável. A coleira simboliza abertamente a outros dominadores que este submisso está fora dos limites dos outros e o honrado dominador não deverá ir atrás deste submisso de qualquer maneira. No entanto, o escravo tem o direito de pedir uma play ou cena com uma pessoa específica ou rejeitar respeitosamente. Esta é uma coleira temporária e normalmente é devolvida depois que o evento é cancelado. A coleira de consideração pode ser um bracelete, um cinto, tornozeleira, ou qualquer outro acessório. Tradicionalmente a coleira de consideração é feita de couro com tons de azul. O tom da cor azul não é tão importante. Geralmente é uma coleira bem simples sem trava ou cadeado. Sem anel ou então um bem pequeno.











Coleira de Treinamento.

Esta é a segunda coleira a ser trocada entre o dominador e o submisso. Geralmente é um prelúdio de uma coleira formal e é usada enquanto o submisso está sendo treinado e aprendendo seus deveres segundo seu dominador. Em diversos casos o dominante e o submisso podem considerar em tentar morar juntos. A coleira de treinamento é oferecido pelo dominador depois de passado um período de tempo onde eles tiveram uma exaustiva seção de conversas e explorado suas características, interesses, necessidades sexuais, desejos e estilo de vida para verem se serão compatíveis em áreas suficientes para se mover adiante em um relacionamento mais profundo. Em diversos casos aqui é onde o relacionamento é testado fisicamente , mentalmente e emocionalmente. A aceitação desta coleira pelo submisso indica que este concorda em seguir num relacionamento muito mais profundo com o dominador, poderá envolver sentimentos sérios, emoções, comprometimento e responsabilidades. Muitos entram num estado emocional profundo e pode expressar devoção verdadeira, amor, honra e respeito mútuo. Durante este tempo ele/ela é um mero submisso. O submisso pertence ao dominador, está sobre o treinamento por um tempo específico. Neste ponto da jornada, ele/ela é considerada submisso do dominador, mas nenhum contrato foi assinado ainda. O submisso pode considerar a hora do noivado. O namoro acabou e o treinamento começou. Agora suas ações trazem conseqüências e muitas vezes, ou não, é o período de término de muitos escravos e dominadores. Este período pode variar de casal pra casal. Geralmente é utilizado dois anos, mas cada um estipula o seu próprio. Depois desse período, o submisso provou que é o escolhido de seu mestre, e novamente termina o processo. O próximo estágio pode ser a cerimônia oficial de encoleiramento. A coleira de treinamento tradicional é geralmente feita de couro. É geralmente lisa e pode ser preta ou vermelha. Muitos dominadores oferecem coleira de treinamento em uma corrente.


 


Coleira Formal, Coleira de Escravo ou Coleira Permanente.


É dado pelo dominador como símbolo de relacionamento entre eles. Ele representa amor, honra, respeito e lealdade. Esta coleira geralmente é apresentado numa cerimônia em frente de testemunhas e é muitas vezes acompanhado de uma marca permanente no submisso. É o reconhecimento do compromisso, sentimentos profundos, devoção, respeito mútuo e consideração. Prazer dos prazeres e privilégio dos privilégios. Esta é a representação final do estágio de comprometimento. Ele expressa a crença de que o dominador e o submisso dividem um genuíno e crescente desejo de dividir suas vidas, e talvez para o resto de suas vidas. Agora você é o honrado escrado de seu dominador e pertence totalmente a ele/ela. Neste ponto o contrato deverá ser escrito,o que não é muito diferente de um contrato de casamento descrevendo os direitos e deveres de cada um. Este é um dos momentos mais maravilhosos na vida do escravo e também do dominador. Você agora chegou no nível que muitos sonham. Geralmente esta coleira é usado no estilo 24/7 e o escravo, se com sorte, estará presente na casa de seu dominador(a).



 A aparência tradicional da coleira de um escravo é de material como couro preto ou metal, que é adornado com objetos e detalhes de cor bronze ou prata. Esta coleira é criada especificamente para um submisso em especifico e geralmente é um design original. Você pode adicionar um cadeado com chave. Uma coleira com cadeado pode simbolizar a transferência de poder do submisso ao dominador em que a chave estiver em posse. Talvez até uma etiqueta seja adicionada ao anel. 


Coleira de Posse. 

Em casos extremos ser escravo não é suficiente. O escravo quer ser possuído, completamente. O escravo quer ser propriedade absoluta de seu Mestre e quer presentea-lo com sua vida e alma. Neste ponto o contrato atual é cancelado, refeito e finalizado. Você não será mais dono de você, mas propriedade de outro ser humano. Este não é apenas uma das maiores honras de um escravo como para o mestre também. O seu mestre é seu dono a partir de agora. Este é um passo emocional muito profundo, vai muito além do que qualquer casamento baunilha foi. Este é como um casamento sem a opção de divórcio. Será levado até a morte.






Coleira de Casa.


Coleira de casa é usado em clubes, casas e organizações que provém espaço social para proteger submissos. Coleiras de casa mostra que o submisso está sob a orientação da casa e não deve ser aproximado. Isto é geralmente usado com submissos inexperientes que não estão prontos para tomar suas próprias decisões e necessitam de tempo para aprender.

Cyber Coleira (Coleira Virtual).


São coleiras virtuais usadas por pessoas que não tem experiência na vida real.Eles vivem a vida de dominador e escravo na imaginação. Esta criação tentar imitar a coleira da vida real mas tende a ser trocada principalmente entre pessoas do BDSM virtual. O uso da coleira virtual tende a diminuir conforme o iniciante no BDSM vai explorando a vida BDSM real.

 Coleira de Velcro.


Muitos de nós que está em algum estágio do BDSM real chamam de coleira de velcro por ser facil de tirar e colocar. O que muitas pessoas não vêem é que estas coleiras de velcro são pouco respeitadas na comunidade BDSM. Se a pessoa é dominador hoje e no dia seguinte é encoleirado e na outra semana tira pra encoleirar de novo, pra depois tira e volta a dominar e depois encoleirado, e ao mesmo tempo usando coleiras de outros dominadores, você é um ser muito patético. Este tipo é o que mais tem e infelizmente a causa de nos ridicularizarem.

Fonte:

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Cerimônia de encoleiramento



A submissa caminha em direção ao seu Dono e revela sua vontade de viver sua vida pelas regras do BDSM. "Senhor quero fazer do BDSM o meu estilo de vida"
O Dominador a aguarda com a coleira que será colocada na submissa. Toca um sino anunciando o inicio da cerimônia. A submissa caminha em direção ao seu Dono.
Um segundo sino toca... O Dominador entrega a coleira nas mãos da submissa.
A submissa com a guia na mão faz o seguinte juramento: "Eu O ofereço esta guia para que me guie e me dirija pela minha vida. É meu desejo pertencer ao Senhor e segui-lo por onde achar que devo".
O Dominador pega a guia da mão da submissa e declara... "Eu aceito esta guia como símbolo de sua entrega e prometo guia-la seguramente pelos caminhos da vida. Você me pertence e eu farei de tudo para protege-la em minha jornada".

O Dominador pede à submissa que se ajoelhe a sua frente e pega a coleira para colocar em seu pescoço. "Você ajoelha-se aos meus pés e aceita este símbolo de minha propriedade como uma marca para nós e para os outros que encontraremos em nossa jornada?"
A submissa se ajoelha, cabeça alta, porem olhos baixos. Será a ultima vez que será "pedido" para ela ajoelhar-se. "Me ajoelho como sinal de minha submissão e aceitação de sua coleira. Eu a usarei com orgulho por todos os meus dias, Senhor".
Ele então coloca a coleira e diz "Você agora me pertence".


O Dominador, então diz: "Eu aceito sua vontade de me servir e aceito os segredos de seu coração. Vou honrar seus desejos e necessidades. Você me pertence e é, portanto, parte de meu corpo, da minha alma e de meu destino".
Submissa... "Eu aceito suas condições e respeito os segredos de seu coração. Vou ama-lo e honrá-lo enquanto o sirvo da melhor maneira que conseguir. Abrirei minha cabeça e minha alma tendo certeza que quer sempre o melhor para mim. Minha submissão ao senhor é um presente dado com prazer e não deverá nunca se tornar um fardo. Sou agora parte do senhor e respeitarei isto, já que agora nós tornamos um".
O Dominador prende a guia a coleira e com um leve puxão, simbolizando a nova condição de Mestre e sub, "comanda" que ela levante-se. Os sinos tocam anunciando um novo vinculo formado. Ele a beija. O casal se abraça mostrando o afeto entre eles. O Mestre oferece uma jóia a ser usada quando a coleira é imprópria.
O encoleiramento é algo levado a serio na comunidade BDSM e o significado deste não deve nunca ser esquecido.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Safeword

Safeword ou palavra de segurança é estabelecida por ambas as partes, ela é usada para que a relação seja interrompida quando o (a) bottom não aguentar mais, ou por cansaço ou porque a coisa foi além dos seus limites. Eu indico que a relação seja feita apenas após o conhecimento, pois a Safeword com certeza será inútil quando a (o) sub estiver com a boca coberta, ou seja por uma mordaça, ball gag ou qualquer outra coisa.

A Safeword pode ser qualquer palavra, desde frutas até nomes de animais.

Nomenclaturas FEMDOM

Aqui citarei alguns títulos dados às dommes  de acordo com as suas práticas:

Sádica - TOP que sente prazer na dor do BOTTOM. O foco sempre serão práticas que envolva sadomasoquismo, porém de forma segura e sadia.

Deusa - É uma Dominadora que gosta de adoração. Segue uma linha de dominação que pode ser associada a uma religião, sendo a Dominadora o objeto de veneração, física, psicológica e até espiritual, por parte do dominado.

Dominadora - Está ligada diretamente a relações D/s na essência da palavra relacionamento. O termo está associado a jogos de controle. A Dominadora gosta de controlar aspectos físicos e emocionais e sociais da vida do dominado.

Dominatrix - É uma Dominadora tributada. Normalmente uma taxa é cobrada por sessão, mas em alguns casos os valores são estipulados por período. Ex. mensalmente ou semanalmente. Não está associado à prostituição, mas a nomenclatura é frequentemente utilizada por garotas de programa.

Domme - É uma Dominadora que gosta de práticas sádicas. Normalmente segue uma linha de dominação com atividades físicas que causam dor, mas também utiliza jogos psicológicos para causar sofrimento no dominado. Está associado diretamente ao sadomasoquismo.

Lady - É uma Dominadora que busca dominar com sofisticação e tendo envolvimento pessoal com o seu dominado. É definitivamente uma dama, que pretende unir relacionamento baunilha com a relação BDSM.

Mistress -  É uma dominadora com profundo conhecimento do BDSM. É uma estudiosa dos fetiches, mesmo os que não estão entre suas preferências. O título Mestra não se aplica apenas para os conhecedores da teoria, mas também para aqueles que estão dispostos a ensinar e passar seus conhecimentos adiante.

Rainha - É uma Dominadora que gosta de adoração dos pés e aos seus pés. Sua essência está ligada diretamente à podolatria. Práticas como trampling, cruching e footjob estão associadas a esse título.

Top x Botton


Dominadores/ Dominatrix - A palavra já vai direto ao significado, "Ele (Ela) domina", gosta de ter o controle da situação.


Switchers - São pessoas que atuam nos dois lados e conseguem, de forma equilibrada, viver as duas formas de prazer. Elas se completam tanto dominando quanto sendo dominadas. ( Uma troca de papeis onde ambos dominam e submetem-se alternando ás vezes de acordo com as vontades de ambos )


Submisso - São pessoas que sentem prazer em servir, em submeter-se às vontades de quem as domina. Devem ter uma postura bem definida, como a forma comportamental. O seu prazer maior é servir e na maioria das vezes ficam felizes ao superarem cada limite para satisfazer quem lhes domina.


Escravo - O que difere o escravo do submisso é que ele na verdade precisa ser dobrado por ordens. Ele tem uma dinâmica mais impulsiva e menos domesticável, pois lhe excita ser rebelde.
Precisa ser adestrado de forma mais intensa. Geralmente sente muito prazer na humilhação, em ser o "brinquedo" do seu mestre e seu lado meio que selvagem suplica ser domado.

Cerimônia das rosas

Para mim é a mais bela das cerimônias do BDSM. Creio que um dia a farei com "a serva".

Um vínculo eterno

Um casal que decide se manter juntos por toda a vida e alem dela opta por este ritual como uma declaração simbólica de seu compromisso.
Somente o casal participa da cerimônia. A submissa carrega uma rosa branca, não muito aberta. O Dominador carrega uma rosa vermelha, quase totalmente aberta. Ambas as rosas devem ter espinhos em seus caules e terem sido colhidas ha pouco tempo.

O casal fica um de frente para o outro. A sub segura a rosa branca. Seu Dominador, segurando a rosa vermelha, diz… “Minha serva", a partir desse momento tomo seu destino em minhas mãos, para sempre protege-la e guiá-la por toda a eternidade”.

Com o espinho de sua rosa vermelha ele pica o dedo do meio dela e deixa duas gotas de sangue cair sobre sua rosa branca. Ela então oferece o espinho de sua rosa e ele fura seu próprio dedo e deixa duas gotas de seu sangue cair sobre a rosa branca. Uma em outra pétala e outra em cima da que contem o sangue dela. Os dois unem então os dedos e fazem sua promessa de união pelo sangue. “Faço desse ato o símbolo de nossa união e que nesse momento toda a energia de nossos corpos se unam, fazendo eterno nosso Amor”.

As rosas são colocadas juntas deixando que o sangue da dela beije a rosa dele, e então são trocadas. As rosas irão para um único vaso e mais tarde ao quarto do casal onde poderão contemplar sua união durante aquela noite.

Depois dividem seus sonhos e expectativas enquanto arrancam as pétalas e acondicionam juntas em uma caixa. Estas pétalas são mantidas pelo resto de suas vidas e, muitas vezes enterradas com eles.


A revelação do simbolismo


As rosas:
A rosa branca ainda não aberta, simboliza a submissão. A cor branca representa a pureza de seu presente, e o fato de ainda não ter aberto, que a submissão ainda não atingiu seu complemento. E nunca vai. A submissão pode ir sempre mais fundo, sempre crescendo e a submissa nunca vai chegar em um ponto que não pode dar mais um pouco a seu Dominador.


A rosa vermelha, quase totalmente aberta, significa a Dominação. O vermelho significa a paixão e desejo dele de protege-la e possui-la a qualquer preço, mesmo que para isso ele tenha que derramar o seu sangue.A rosa esta aberta simbolizando o fato dele estar maduro e pronto para assumir suas responsabilidades.

O sangue:
Picar o dedo da submissa representa o simbolismo da entrega. Ela sangrou para se entregar totalmente e Ele. E ao picar seu próprio dele Ele esta mostrando sua vontade em protege-la e defende-la. As gotas sendo unidas na rosa representam a união dos dois.
Pressionando os dedos juntos mostram que seus laços são mais fortes que os de família. Agora são da mesma carne do mesmo sangue.
Trocar as rosas simboliza a entrega de um ao outro.


As pétalas:
A mistura das pétalas simboliza a mistura de suas vidas. Os casais geralmente as mantém em jarras decorativas, até estarem secas. No caso de morte algumas são colocadas juntas, simbolizando uma união que irá além da vida. Muitas lendas são contadas sobre rosas que nasceram em túmulos como uma evidencia de que seus amores ainda existiam.

S S C

O SSC foi criado por David Stein e pelo Comitê da GMSMA  (Gay Male S/M Activists  ) em meados de 1987.

 O SSC baseia-se na segurança, sanidade e consensualidade. Aqui tratei algumas dicas para prevenções que raramente são citadas.


 São - Resume-se na sanidade, a pessoa tem que saber o que faz e como faz, portanto não pratique BDSM se estiver alcoolizado ou drogado, menos ainda se o (a) sub estiver entorpecido, pois poderá causar danos possivelmente irreparáveis tanto para o corpo quanto para a relação em si. Uma pessoa drogada ou embriagada não tem noção do limite ou de sua própria força, enquanto a entorpecida mal sente a dor porque estará completamente dormente, então dependente da prática, como breathplay, waxplay ou needleplay, a pessoa poderá morrer sem que o parceiro perceba.


 Seguro -  A palavra diz por si. Para haver uma segurança plena deve-se verificar se o equipamento não está mofado, enferrujado ou com resíduos que possam prejudicar a saúde do (a) sub. É de bom-senso que a pessoa lave, desinfecte e cuide bem dos seus objetos para que não haja problemas durante as sessões. Uma dica é sempre amarrar o (a) no "ponto certo", pois fazer um quase "dragonfly sleeve" super apertado em um (a) sub com pouca flexibilidade não será um shibari nada recomendável. Um ponto importante são as cordas, para o Shibari recomendo cordas de juta sempre entre 6-9 metros e 6-12 mm de diâmetro para que não entre farpas na pele do (a) sub ou o corte com a fricção.


 Consensual - Em toda relação SM deve haver consensualidade, sendo assim ninguém é obrigado a nada. As práticas ou relações devem ser predefinidas e respeitadas. O (a) sub poderá interromper a relação a qualquer momento mesmo que a consensualidade não seja quebrada, afinal ninguém é de ferro. Em todo caso há a safeword ( explicarei em outra postagem ) que serve para que a relação pare ali.

O que é BDSM

BDSM é um acrônimo para Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. O BDSM tem o intuito de trazer prazer sexual através da troca erótica de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, cócegas e outros meios. Por padrão, a prática é provocada pelo(a) Dominador(a) e sentida pelo(a) Submisso(a).

E para que as práticas descritas acima não se tornem uma sessão de tortura desmedida é importante entender que a principal finalidade do BDSM não é a tortura sem sentido, mas sim o prazer de ambas as partes. Afinal, sadismo e masoquismo são duas faces da mesma moeda.

Uma coisa que quero deixar claro: Sadismo, dominação e masoquismo se estendem ao nível psicológico , o que quebra o tabu de que o BDSM é algo pesado e que sempre envolve masoquismo excessivo. Como assim nível psicológico ? Sentir prazer em ofender ou ser ofendido faz parte do sadomasoquismo, assim como a humilhação psicológica.

Lembrem-se: No BDSM ninguém é obrigado a fazer algo, tudo DEVE ser consensual, caso contrário deixa de ser BDSM .